domingo, 27 de março de 2011

Sunday, bloody sunday...

Mais um domingo, mais um sentimento de final de semana acabando e todos meus anseios para ele não realizados. Mas um dia de pensar e pensar e pensar.... Mais uma tarde de engolir sentimentos e não admiti-los, não exterioriza-los. Não quero admitir nenhuma fraqueza. Não quero que ninguém saiba que por trás do meu novo sorriso branco há um caminhão de dúvidas e sentimentos confusos.

Porque as pessoas me confundem. Porque eu acredito em tudo que me é dito, crio expectativas monstros e me machuco com isso. Porque eu sou grande e quero ser uma rocha, mas o que ninguém sabe é quão frágil eu posso ser apenas com um toque, uma imagem, uma frase. Me torno pequena, indefesa perto do tamanho colossal do meu querer.

É esquisito sentir este turbilhão de sentimentos... e novo. É esquisito tentar equilibrar razão e emoção, insano até. Pra mim, sempre foi mais simples viver pela emoção. Agir, sem pensar. Meu peculiar imediatismo, que eu chamo de intuição. Mas a razão me dá provas claras que eu estou indo na direção errada, na contramão da sanidade. E eu insisto em me manter nessa estrada...

Sinto que minha vida tem se tornado a letra de um pagode de segunda categoria, um refrão de música sertaneja, que eu tento afogar em baladas de música eletrônica. Só que não tem jeito, no dia seguinte das batidas do Dj, nada é tão ensurdecedor como as batidas do meu coração.

No domingo, "I can't close my eyes and make it go away"...

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